CASULO DE MALHOA

 

FAZUNCHAR

 

O FAZUNCHAR apresenta-se como uma festa construída por vários tipos de Arte, em diálogo constante entre elas, com a comunidade e território, fazendo jus ao seu nome, que significa "fazer" em Laínte, um dialecto local utilizado por comerciantes locais. O Fazunchar assume-se, desde o primeiro momento, como um "fazer" por Figueiró dos Vinhos e pelas suas gentes, uma experiência de partilha, encontro e (re)descoberta entre pessoas, arte e território. Uma vivência que se multiplicará através das propostas de programação desta festa.

 

2019

O primeiro FAZUNCHAR, foi construído por vários tipos de Arte, em diálogo constante entre elas, com a comunidade e território. Contemplou pintura mural (revisitando lugares que já inspiraram José Malhoa e os seus contemporâneos), instalação, concertos, filmes, acções comunitárias e workshops.
Um total de mais de 30 atividades que, em distintos formatos e níveis de participação, integralmente abertas ao público, aspiravam responder e envolver um público heterogéneo, tanto no que respeita a interesses, como a idades ou género. Através do programa de acolhimento, os artistas foram convidados a conhecer de perto e a permitir o reconhecimento desde longe, do inúmero património natural, histórico, arquitetónico e gastronómico desta região, reforçando o diálogo (alargado e multilateral) que desejávamos produzir nesta primeira edição do FAZUNCHAR.
Ao longo dos 9 dias de programação, foi possível reconhecer um novo olhar do País para este território, mas igualmente observar um renovado sentimento de pertença, de redescoberta, de alegria e orgulho imenso em ser Figueiroense...

Artistas
Aheneah (Portugal),
Halfstudio (Portugal),
Julio Anaya Cabanding (Espanha)
Mohamed L’Ghacham (Marrocos)

Instalações
João Varela (Portugal)
Residências artísticas
Homem em Catarse (Portugal)
Nuno Sarmento (Portugal)
Rute Ferraz (Portugal)
Vasco Mendes (Portugal)

Exposições
Ilustrar Malhoa com Ana Seixas (Portugal), André da Loba (Portugal), André Letria (Portugal), Margarida Girão (Portugal), Mariana Rio (Portugal) e Tiago Galo (Portugal)
Memória Fotográfica, da Dr.ª Margarida Herdade Lucas


Workshops
LATA 65 | workshop de Arte Urbana para Idosos (Portugal)
Arte Urbana em Ponto Cruz (Portugal)


Visitas Guiadas
Filme
‘Olhares Lugares’ de Agnès Varda & JR (França)
Música
Homem em Catarse (Portugal)
Noiserv (Portugal)
Filarmónica Figueiroense (Portugal)


Piquenique Comunitário

 

 

Edifício associado à estadia do pintor José Malhoa em Figueiró dos Vinhos e onde faleceu em 26 de Outubro de 1933.
Atraído pelo convite do seu antigo mestre José Simões de Almeida Júnior (tio), José Vital Malhoa chegou Figueiró dos Vinhos por volta de 1883 e encantou-se pelos horizontes longínquos, as serranias, a cor dos campos e costumes, descobriu modelos para as suas pinturas e motivos para o seu projeto artístico. Aqui mandou construir esta casa, cuja planta é composta por dois corpos retangulares articulados em “T”. O corpo mais baixo, originalmente de um só piso corresponde à pequena casa térrea inicial que Malhoa ali mandou construir, possivelmente no ano de 1895.
Mais tarde, em 1898, sob traçado de Luiz Ernesto Reynaud, foi acrescentado um novo corpo, transformando-a numa verdadeira casa, onde a primitiva pequena casa é transformada no atelier de trabalho do Pintor, recebendo uma grande claraboia de ferro e vidro sobre a cobertura, há muito já desaparecida Destaca-se, no seu interior, a pequena sala de jantar aberta para a varanda alpendrada, onde as paredes são revestidas a pergamóide, imitando couro lavrado e as duas sobre-portas exibem frisos floridos em tela pintada a óleo, originais do pintor António Ramalho Júnior. A mesa de jantar e possivelmente o candeeiro da sala serão ainda peças sobreviventes do tempo do Pintor. O teto, em madeira, apresenta uns pequenos nichos que teriam pequenas obras de pintores amigos de Malhoa, entretanto desaparecidas.
Após a reabilitação de 1985, os nichos foram preenchidos com novas obras, produzidas e oferecidas por professores e alunos da Escola de Belas Artes de Lisboa. No jardim existe ainda o antigo caramanchão e um banco, ambos em ferro e contemporâneos do Pintor, e um lago ao gosto da época.

 

 

“O Casulo” de Malhoa é também o ponto de partida do percurso “Uma Volta à Vila, à Volta dos Quatro Artistas”.

Aqui poderá visitar uma exposição*, enriquecida com alguns objetos pessoais deste artista, que lhe permite ficar a saber mais sobre a casa e que revisita a vinda para Figueiró dos Vinhos de José Malhoa (1855-1933) e Henrique Pinto (1853-1912), dois pintores do Grupo do Leão, aqui trazidos a convite do Mestre e amigo José Simões d´Almeida Júnior (1844-1926), nascido em Figueiró, tal com o seu sobrinho José Simões d´Almeida (sobrinho) (1880-1950).

Ver o Casulo por fora é observar o resultado de sucessivas alterações que este sofreu na sua adaptação a residência privada após a venda em 1937.

O Busto de José Malhoa, do escultor caldense António Duarte (1912-1998), localizado já fora dos muros do Casulo, é também digno de nota. Originalmente colocado no Jardim Parque em 1956, foi trazido para a sua atual localização três décadas depois.

Solicite a visita no Museu e Centro de Artes.

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